sábado, 23 de maio de 2009

Especialistas ensinam a comprar sapatos sem erro Veja o que é importante saber na hora de experimentar um par de sapatos na loja. Ao passar a mão por dentro do calçado, nenhuma ranhura pode ser encontrada, caso contrário, é machucado na certa. Sapato é uma obsessão feminina né? Eu conheço várias mulheres que na hora em que acabar esta reportagem vão correr para comprar um par novinho. Olha, são raras as mulheres que não têm uma coleção. Gostar de sapato é justo. O que não vale é se submeter à tortura usando pares apertados e desconfortáveis, né? Isso nem pensar! Então, vamos ouvir quem entende de sapato para nos ajudar a escolher o modelo certo. Carol tem uma coleção de sapatos, mas não consegue usar nem a metade. Quando comprou, eles pareciam perfeitos, mas foi andar o dia inteiro e pronto. “Descobri que ele doía, fazia calo, que não era confortável”, diz Carolina Lobato Simão, administradora. Na hora de escolher a gente dá meia dúzia de passos, prova rapidinho na loja e pode até pensar que o sapato está confortável. Mas alguns esconder detalhes que podem infernizar os seus pés. Por isso, preste muita atenção na hora de fazer uma compra. “Você deve passar a mão na parte interna do sapato, e não identificar nenhum tipo de saliência, ranhura, porque consequentemente isso tende a lesionar, machucar o seu pé ao longo do uso”, diz Mário Andrade, do laboratório de Biomecânica da Udesc. O melhor é provar no fim da tarde ou começo da noite, quando os pais estão mais inchados. Sapatos com a abertura na ponta dos dedos exigem outro cuidado. “Não compre um sapato em que a costura fica em cima da unha. Os dedos têm que estar completamente para fora. Na hora da prova, você pode até sentir confortável, mas depois, no uso, você vai perceber que vai acabar machucando”, diz Gilga da Luz Mendes, gerente de loja. Já se foi o tempo em que as pessoas compravam sapatos muito justos. Nílvea lembra da época em que era adolescente. “Eu comprava um número a menos para ficar bem apertado, para mostrar que o pé era pequeno, para não mostrar que era ‘lanchão’’’, diz Nílvea Fontoura, vendedora. Mas hoje em dia, parece que os pés andam cada vez maiores. “Hoje, as pessoas estão mais altas. Os nossos jovens são jovens mais altos. Consequentemente, temos a relação dos indivíduos mais altos, com pés maiores. É uma tendência mundial”, diz Andrade. Tanto é uma tendência que, entre os adolescentes. “É normal, pé grande é normal”, diz Maíra Fernandes, estudante. “Eu calço 39. Muitas amigas minhas também calçam e não têm vergonha de ter pé grande”, diz Jéssica Salles, estudante. Uma boa forma de avaliar se um calçado vai ficar confortável é observar se sobra 1 cm entre o dedo maior e o final do sapato. Você acerta o passo e não corre o risco de comprar mais um daqueles pares que nunca saem do armário. Fonte: http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1162822-16022,00-ESPECIALISTAS+ENSINAM+A+COMPRAR+SAPATOS+SEM+ERRO.html Vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1037549-7823-ESPECIALISTAS+DAO+DICAS+QUE+AJUDAM+A+NAO+ERRAR+NA+COMPRA+DO+SAPATO,00.html
"http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM990585-7823-BOTAS+DE+MODELOS+VARIADOS+ESTAO+EM+ALTA+NESTA+ESTACAO,00.html"

sábado, 2 de maio de 2009

Brasileiras compram sapato por impulso

Segundo pesquisa, mulheres gastam até R$ 215 por um par, independentemente do salário que ganham. Mulheres e sapatos. Uma relação de amor e dinheiro. Uma pesquisa revela que as brasileiras são impulsivas e gastam muito para se equilibrarem no salto. Os olhares são mesmo cheios de desejo. “Adoro sapato”, diz mulher.

Os sapatos exercem um verdadeiro fascínio sobre as mulheres.

Uma pesquisa feita em cinco estados brasileiros revelou que elas têm, em média, 32 pares.

E a imensa maioria, 89% das mulheres, confessa que compra sem necessidade, mas por impulso. A professora universitária Vanessa Tobias descobriu o que passa pela cabeça das mulheres neste momento. “Ela pensa, eu posso precisar desse sapato, mas não sei quando. Mas ela gostou tanto, ela se identificou tanto.

A mulher procura o perfeito”, explica a professora. E a perfeição, nesse caso, pode significar simplesmente beleza.

“Você acredita que 99% das mulheres procuram conforto na hora de comprar um calçado? Mas, na hora de decidir, elas optam pelo mais bonito, e não pelo mais confortável. Kaduige é um bom exemplo. Se o sapato for bonito... “Ah, não interessa, se machucar o pé, mas for bonito, eu levo”, diz Kaduige Sampaio, estudante. Muitas mulheres acreditam que o salto alto vale o sacrifício.

“Mulher quer se sentir poderosa, quer se sentir competitiva, sensual, charmosa”, diz Vanessa. E, para ter tudo isso, estão dispostas a pagar caro.

“As mulheres estão dispostas a pagar, independente do quanto elas recebem no final do mês, até R$ 215 por um par de calçados. “Gostando, eu pago”, diz senhora. “Até uns R$ 250.”

Vanessa fez a pesquisa inspirada no próprio closet. Ela mesma é uma colecionadora de sapatos. Tem mais de 80 pares expostos, como se fossem troféus. Alguns estão novinhos em folha. Outros foram usados uma ou duas vezes. Mas, na hora de pensar em abrir espaço na prateleira, Vanessa diz que todas as mulheres sofrem.

“Como é que uma mulher vai se desfazer do sapato do casamento? Ou vai se desfazer de um sapato de formatura? Ou o sapato que usou na primeira vez em que saiu com o homem da vida dela? Isso representa, na memória, uma emoção. É eu me desfazer de um filho, de um processo, de uma conquista. Algo muito importante para a mulher”, diz Vanessa.

Fonte: Jornal Hoje 01 de maio de 2009 - http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,16022-p-01052009,00.html

Tipos de sapatos

Não adianta. Os sapatos exercem sobre as mulheres uma força magnética. Basta passar em frente a uma vitrine, qualquer vitrine, que torcemos o pescoço, voltamos e, em questão de segundos nos imaginamos em cima daqueles saltos, fazendo o tipo femme fatale, ou sobre aquela sola baixinha e cheia de bossa, fazendo biquinho e jogando charme. E não é só olhar sapatos que nos faz bem. Falar sobre eles também é uma delícia. Veja algumas curiosidades sobre os quatro principais modelos de sapatos: Escarpins
Fechados, com saltos que vão do médio (6 cm) ao altíssimo (até 12 cm). Podem ter bico fino ou redondo. É presença obrigatória no guarda-roupa de qualquer mulher de estilo. Aliás, a trinca formada por escarpin preto, escarpin de alguma cor que não o preto e escarpin estampado é obrigatória no guarda-roupa. Cristhian Dior ajudou a popularizar esse modelo de sapato, quando, em plena II Guerra, lançou uma coleção que valorizava as formas femininas. As saias eram rodadas, a cintura bem marcada e os pés projetavam-se sobre saltos altos e bicos afinados. A vaidade feminina foi incentivada a re-aflorar. Em italiano, scarpa é sapato, scarpino seu diminutivo. Vem daí seu nome. Chanel
De formato alongado, com salto baixo e confortável, apenas uma tira no calcanhar e bicolor (marinho e cáqui). Esse foi o modelo desenvolvido por Raymond Massaro, em 1957, a pedido de Mademoiselle Coco Chanel. Ela queria que seu pé parecesse menor. E o pedido dela deve ter sido enfático, por que o modelo em questão opera esse verdadeiro milagre ótico graças ao seu bico em cor escura. A versão moderna do Chanel não respeita a combinação de cores original. O que impera é a ousadia. Até no formato. O bicolor foi surrupiado pelas sapatilhas. Quando for calçar um, lembre-se: ele diminui o pé. Em algumas mulheres de pés naturalmente pequenos, o efeito pode trazer um resultado esquisito... Sandálias Elas deixam os pés desnudos. Total ou parcialmente. Podem ter saltos ou serem totalmente retas. Algumas apresentam tiras, outras faixas, outras só um anelzinho para prender o dedo. O único ponto comum a todos os modelos é a presença de um solado. O resto... bem, o resto é o que a imaginação dos nossos gloriosos designers de sapato mandar. Historiadores já encontraram sandálias em escavações em todo o mundo. Dizem que o exemplar mais antigo tem cerca de 3 mil anos. Muitas das esculturas e representações gráficas presentes em museus como o Louvre e o British Museum mostram desde escravos até faraós calçando um par de sandálias. Os gregos, em especial, adoravam o look dedinhos de fora. O modelo must have do ano, gladiador, foi criação deles. Reza a lenda que foi a americana Diana Vreeland a primeira mulher do século XX a calçar uma sandália que deixava seus completamente à mostra. Ela era editora das revistas Vogue e Harper’s Bazaar. Um escândalo! Em sua biografia, ela revela que viu as sandálias pela primeira vez no Museu Erótico de Pompéia, em 1935. Bailarinas, ou sapatilhas Esse é mais um modelo que ganhou fama nos pés de Audrey Hepburn. Leve, baixinho e com os acabamentos mais variados e criativos, elas são claramente inspiradas nas sapatilhas de balé. A leveza do modelo passa certo ar de delicadeza e fragilidade. As parisienses simplesmente amam as sapatilhas. A tal ponto que, mesmo no inverno mais frio, elas caminham pelos grandes boulevares com um par, com ou sem meias, nos pés. Mas essa paixão tem explicação. Elas foram as primeiras a perceber que o sapato que compunha o uniforme das criadas tinha estilo e bem poderia ser incorporado às suas toilletes. Bastava um toque de graça e as mãos de bons sapateiros. Nos anos 50, a francesa Brigitte Bardot, ao lado de nossa musa, Audrey Hepburn, se mostrava bela e trigueira sobre sapatilhas usadas junto com calças capri. Lançaram a moda. E ela existe até hoje. Ficam lindas com as já mencionadas capri, skinnys, bermudas, shorts, mini-saias e vestidos curtos.