quinta-feira, 5 de maio de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

EU ACUSO... Tragedia anunciada. Amigos, Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física. Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.Abs IgorJ’ACUSE !!!(Eu acuso !)(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.(Émile Zola)Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)(Émile Zola) Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subseqüente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática. No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando... E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.” Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar. Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca: EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa; EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas; EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas; EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar aavaliação ao perfil dos alunos”; EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar; EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futurasmissões na sociedade; EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã; EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”; EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia; EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento; EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito, EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis; EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição. EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos; EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade. Igor Pantuzza WildmannAdvogado – Doutor em Direito. Professor universitário
O Tempo e a Vida -Dr. Alexandre Hamam. Talvez, uma das coisas que mais nos perturba no dia-a-dia seja nossa relação com o tempo. Passado, presente e futuro estão sempre nos rondando, invadindo nossos pensamentos sem nossa autorização, confundindo nossos sentimentos e consumindo boa parte da energia que temos para viver. Entretanto, o que é o passado senão vagas lembranças ou memórias perdidas em alguns neurônios cerebrais ? O que é o futuro senão o produto de nossa imaginação, desejo, receio ou esperança ? Não conseguimos mudar o passado, mas podemos mudar as cores das etiquetas sentimentais com as quais rotulamos os fatos. Não mudaremos o futuro, por mais programados que sejamos, pois, jamais, em tempo algum, teremos o controle total e absoluto de todos os parâmetros da vida e do destino. Sendo assim, podemos ficar com a parte boa do passado, aquela que nos traz agradáveis lembranças. Podemos buscar nas gavetas da memória os fatos guardados e embalados com as etiquetas mais bonitas, mas não podemos repeti-los em nosso tempo. Devemos, pois nos sentir agraciados pelo simples fato de ter tido a oportunidade de, um dia, sentir, presenciar, ver, ouvir, cheirar, tocar, perceber, saborear algo que, aquele momento, foi algo infinito enquanto existiu. A máquina do tempo que nos levaria ao passado não passa de uma ilusão de quem não consegue enxergar o passado como algo que passou. Da mesma forma, fazer planos, criar expectativas demasiadas é querer dominar o tempo. O futuro nunca chegará, pois se, de fato, nossas expectativas vierem a se concretizar elas não pertencerão mais ao futuro, mas sim ao presente que virá. Apressar o futuro significa não entender o tempo. Ter consciência do passado que não voltará e do futuro que nunca chegará é o primeiro passo para a libertação do pensamento. É ser simplesmente o que se é, sem excesso e sem falta. É estar grato por estar vivo, sabendo de toda a finitude da vida. É aceitar o que cada momento tem a oferecer, não como se fosse último, mas o primeiro que se renova a cada dia, em cada oportunidade. “Observando profundamente a vida como ela é, aqui e agora, é que permanecemos equilibrados e livres. (Bhaddekaratta Sutta)” Assim como a vida, o tempo é comum a todas as pessoas, mas cada um tem a sua. Uma vez que não é possível compartilhar a vida, também não se pode compartilhar o tempo, exceto por pequenos fragmentos. Podemos viver juntos, mas não viver a mesma vida. Podemos compartilhar momentos, mas não o tempo todo. Entender a relação da vida com o tempo é mais uma forma de nos libertar das expectativas com relação às pessoas que nos são próximas. Liberdade significa ausência do sentimento de aprisionamento. Libertar-se do tempo e suas algemas é um caminho para a felicidade. Libertar a quem se ama significa dar plenos poderes para um caminho conjunto, de mãos dadas, rumo à eternidade.
BIG BROTHER BRASIL (Luiz Fernando Veríssimo) Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE... Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.. Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!) Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade, e decretar a FALÊNCIA DA FAMILIA!!!!!!!! Um abismo chama outro abismo.

LuísFernando Veríssimo: Mulheres

Luís Fernando Veríssimo: Mulheres "Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.Pare para refletir sobre o sexto-sentido.Alguém duvida de que ele exista?E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!"Leve um sapato extra na mala, querido.Vai que você pisa numa poça..."Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...O sexto-sentido não faz sentido!É a comunicação direta com Deus!Assim é muito fácil...As mulheres são mães!E preparam, literalmente, gente dentro de si.Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...Tudo isso é meio mágico...Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...É choro feminino. É choro de mulher...Já viram como as mulheres conversam com os olhos?Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.Quantos tipos de olhar existem?Elas conhecem todos...Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.EN-FEI-TI-ÇAM !E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?Para estudar os homens, é claro!Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".Quer evidência maior do que essa?Qualquer um que ama se aproxima de Deus.E com as mulheres também é assim.O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.Mas elas são anjos depois do sexo-amor.É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.E levitam.Algumas até voam.Mas os homens não sabem disso.E nem poderiam.Porque são tomados por um encantamentoque os faz dormir nessa hora." Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Filhos são do mundo

Filhos são do mundo (José Saramago) Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos. Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos. Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente. E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo! Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor... É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!! "A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver " José Saramago

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Algodão de Bolinha

Educar é missão de vida Algodão de Bolinha* Neste breve período em que me tornei pai - há 40 dias -, aprendi que existe algodão de bolinha para vender. Mais: algodão de bolinha em saquinhos plásticos. Aprendi que não precisa esperar seu filho crescer para começar a conversar com ele. E que não se deve ter medo de segurar a criança no colo, afinal não quebra. Cristais quebram. Aço quebra. Uma criança nos braços dos pais não quebra. Aprendi que não é necessário chamar a vovozinha, a sogra, a vizinha ou Jesus Cristo para dar o primeiro banho no seu filho. Nem o segundo, o terceiro, o quinto e até o quadragésimo. Você mesmo vai saber fazer isso melhor do que ninguém. Dar banho no seu filho passa a ser, de longe, o melhor acontecimento do dia. Com todo o cuidado, que é para não cair sabão nos olhos dele. E, creia-me: não cai. Aprendi também que se você não estiver preparado para chorar muito, quase feito um bebê tão recém-nascido quanto seu filho, não coloque para tocar o Concerto para Piano em Fá Menor de Johann Sebastian Bach quando ele fizer 5 dias de vida. Não faça isso. Aprendi que uma dor qualquer no seu filho dói à décima potência em você. Que você sufoca se ele não respirar direito. Que seu estômago ferve quando ele tem cólica. Aprendi que um dia com uma criança que acabou de nascer tira mais a sua energia que se você passasse esse mesmo tempo carregando pedras nas costas para o alto de um morro. Mas aprendi também que um minuto desse mesmo dia olhando para o seu filho lhe dá mais energia que ficar de férias um ano na praia ou pescando siri-patola de papo pro ar. E que esse negócio de "nunca vou trocar uma fralda na vida" só serve para quem nunca teve filho. Você troca cantando. E que mãe reúne mais forças e coragem que um batalhão inteiro marchando incentivado para a guerra? Aprendi que o sono nunca mais será o mesmo. Que a vida não será mais a mesma. Que as perspectivas não serão mais as mesmas. E que o mundo não será mais o mesmo. O tempo não é mais seu: você almoça quando ele deixa, dorme quando ele permite, sai quando ele adormece e volta o mais rápido possível antes que ele acorde. E acredite, isso não é ruim. Aprendi que a gente é muito mais instinto que inteligência e que a inteligência não tem nada, absolutamente nada, com o instinto. Que não sou tão forte quanto imaginava e muito menos tão frágil quanto cheguei a pensar um dia. E que não existe um modelo de pai, por melhor pai que você tenha tido ou ainda tem a sorte de ter. E que aprender a ser pai é como aprender a andar de bicicleta: você tem de assumir todos os riscos - de cair, esfolar os cotovelos ou até perder um dente de leite. No final valerá a pena ter superado o medo, ter pedalado e cambaleado para encontrar o equilíbrio. Percebi que, por mais que você tenha vivido, viajado, rido, escutado, aprendido, enfim, por mais que você tenha realizado um monte de coisas, você fica com a impressão de que nunca fez algo que chegasse aos pés minúsculos da seu filho. Aprendi que não importa o que ele vai ser quando crescer: mergulhador em Fernando de Noronha, fotógrafo na Bósnia, cientista, advogado, médico ou jogador de futebol. Só importa que seja feliz e se realize naquilo que faz. E o mais importante: aprendi que não sei absolutamente nada sobre isso. Nada. Que o futuro não se mede mais no calendário, mas nos segundos que você supera a cada momento que esse milagre vai passando de graça diante dos teus olhos. *Texto de autoria de Paulo Renato Coelho Netto, jornalista, pág. 100 da coluna "Conversa de Homem" da revista Pais & Filhos – edição de outubro/2005. Copyright © 2008 Proensino - Todos os direitos reservados

O verdadeiro Professor

Publicada em 18/8/2009 Correio Popular Opinião O verdadeiro professor (Para o Professor J. W. Hurst, com quem muito aprendi)Nenhum outro indivíduo na esfera da educação tem mais importância que o professor. No desempenho de suas funções, os professores são responsáveis por vários papéis. Talvez o maior deles seja o de ser amigo de seus alunos. Quando falamos em amizade com alunos, enfatizamos o relacionamento pessoal, o interesse em ensinar; isto é, um relacionamento sincero na forma de comunicação entre professor e aluno. Desta maneira, ambos aprendem juntos.Faça uma análise retrospectiva de sua vida escolar até os dias de hoje. Tente se lembrar daqueles professores que se tornaram seus amigos. É muito provável que eles tenham exercido influência sobre sua vida.Os professores genuínos devem ser capazes de participar de conversas sobre assuntos além daqueles que ensinam. A informação necessária para tais conversas pode ser retirada de jornais, revistas cuidadosamente selecionadas e livros. Quando os alunos conversarem sobre um esporte, o verdadeiro professor deve saber um pouco sobre ele e demonstrar interesse pelo assunto. Quando o assunto é política, o professor legítimo deve defender sua opinião já que esta é uma obrigação cívica. Quando economia for o assunto da vez, o verdadeiro professor deve ouvir e contribuir para a discussão. Em suma, os professores genuínos devem ser vistos por seus alunos como indivíduos interessados em diversas áreas apesar de serem especialistas, ou pelo menos mais conhecedores, nas suas áreas de atuação.Quando professores legítimos demonstram que se interessam por vários assuntos, seus alunos os veem como seres humanos possuidores de uma curiosidade insaciável e de um apetite arrebatador pelo conhecimento. Isso estimula os alunos a serem eles próprios curiosos.As aulas teóricas, ou conferências clássicas, as quais passamos a vida assistindo, lembram um repórter de notícias da televisão — fornecem inúmeras informações, mas não transmitem necessariamente uma linha de raciocínio. Não quero dizer com isto que aulas teóricas ou conferências não têm valor, mas seguramente são formas difíceis de comunicação.Todos somos analfabetos em alguma coisa. Eu, por exemplo, preciso contratar um contador para preencher meu formulário de imposto de renda todos os anos. Destarte, a definição de analfabeto vai mudando. No futuro próximo, o analfabeto não será o homem ou a mulher que não sabe ler, mas sim aquele que deixa de usar as informações que tem.Um bom professor é aquele que é capaz de estimular o aluno a estudar por si só; que demonstra que a procura do conhecimento pode ser uma experiência agradável. Existe uma diferença significativa entre o professor e o verdadeiro professor.O professor reparte e distribui fatos. O verdadeiro professor sabe que alcançou seu objetivo pela emoção que sente ao ver a reação positiva de seus alunos. É semelhante à sensação de uma alma sensível quando ouve uma linda música ou poema, ou o vê o pôr do sol.O verdadeiro professor sente prazer quando, após orientar o aluno por um caminho cheio de percalços, percebe que ele entendeu. O verdadeiro professor distribui “tijolos” um de cada vez, e, na maioria das vezes, o aluno não percebe que está construindo algo. O verdadeiro professor sente a mesma alegria que o aprendiz ao receber um novo “tijolo de conhecimento”. Situações formidáveis ocorrem quando o aluno descobre algo novo, sem a ajuda do professor. O verdadeiro professor aponta a direção e o aluno percorre o caminho sozinho.O professor é aquele que anuncia ou informa aquilo que acredita ser verdadeiro, e então deixa o restante do processo de aprendizado para o aluno. A memória daquele professor desaparece para o aluno. Não obstante a importância da matéria, o seu valor poderá não ser apreciado.O verdadeiro professor precisa descobrir se o aluno memorizou a informação, ou se realmente aprendeu o suficiente para mudar sua conduta de forma permanente. O aluno passa a aplicar o que aprendeu? Se sim, a satisfação do verdadeiro professor é enorme. É como se estivesse vendo o filho atravessar um lago a nado pela primeira vez. O que descrevemos acima se aplica da pré-escola até o fim da vida.O verdadeiro professor é como um trator de esteira que empurra os obstáculos à sua frente. Talvez tenha nascido assim, ou tenha aprendido com outra pessoa quando jovem. O que impulsionou Beethoven a escrever sinfonias quando já era completamente surdo? O que impulsiona um político a querer ser o presidente da República? A ser lembrado na história do país por ter mudado o rumo de uma nação? Poucos de nós chegaremos à presidência de nosso País; entretanto, todos podemos deixar o nosso ambiente de trabalho melhor do que encontramos.J. C. Lane é professor titular colaborador da Faculdade Ciências Médicas da Unicamp e médico da Fundação Centro Médico de Campinas function MM_openBrWindow(theURL,winName,features) window.open(theURL,winName,features);

Rubem Alves - Educação

“O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”. Rubem Alves

Homenagem a Ana Letícia - Educação Infantil 2005 a 2010

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA... (Pedro Bial) Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi: 1. Compartilhe tudo; 2. Jogue dentro das regras; 3. Não bata nos outros; 4. Coloque as coisas de volta onde pegou; 5. Arrume sua bagunça; 6. Não pegue as coisas dos outros; 7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!! 8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar; 9. Dê descarga; (esse é importante) 10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você; 11. Respeite o limite dos outros; 12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias; 13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom) 14. Quando sair, cuidado com os carros; 15. Dê a mão e fique junto; 16. Repare nas maravilhas da vida; 17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... Nós também. Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão."O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver...” Pois penso que está na hora de muita gente acordar para vida onde muitos nem sabem porque estão aqui.

sábado, 23 de maio de 2009

Especialistas ensinam a comprar sapatos sem erro Veja o que é importante saber na hora de experimentar um par de sapatos na loja. Ao passar a mão por dentro do calçado, nenhuma ranhura pode ser encontrada, caso contrário, é machucado na certa. Sapato é uma obsessão feminina né? Eu conheço várias mulheres que na hora em que acabar esta reportagem vão correr para comprar um par novinho. Olha, são raras as mulheres que não têm uma coleção. Gostar de sapato é justo. O que não vale é se submeter à tortura usando pares apertados e desconfortáveis, né? Isso nem pensar! Então, vamos ouvir quem entende de sapato para nos ajudar a escolher o modelo certo. Carol tem uma coleção de sapatos, mas não consegue usar nem a metade. Quando comprou, eles pareciam perfeitos, mas foi andar o dia inteiro e pronto. “Descobri que ele doía, fazia calo, que não era confortável”, diz Carolina Lobato Simão, administradora. Na hora de escolher a gente dá meia dúzia de passos, prova rapidinho na loja e pode até pensar que o sapato está confortável. Mas alguns esconder detalhes que podem infernizar os seus pés. Por isso, preste muita atenção na hora de fazer uma compra. “Você deve passar a mão na parte interna do sapato, e não identificar nenhum tipo de saliência, ranhura, porque consequentemente isso tende a lesionar, machucar o seu pé ao longo do uso”, diz Mário Andrade, do laboratório de Biomecânica da Udesc. O melhor é provar no fim da tarde ou começo da noite, quando os pais estão mais inchados. Sapatos com a abertura na ponta dos dedos exigem outro cuidado. “Não compre um sapato em que a costura fica em cima da unha. Os dedos têm que estar completamente para fora. Na hora da prova, você pode até sentir confortável, mas depois, no uso, você vai perceber que vai acabar machucando”, diz Gilga da Luz Mendes, gerente de loja. Já se foi o tempo em que as pessoas compravam sapatos muito justos. Nílvea lembra da época em que era adolescente. “Eu comprava um número a menos para ficar bem apertado, para mostrar que o pé era pequeno, para não mostrar que era ‘lanchão’’’, diz Nílvea Fontoura, vendedora. Mas hoje em dia, parece que os pés andam cada vez maiores. “Hoje, as pessoas estão mais altas. Os nossos jovens são jovens mais altos. Consequentemente, temos a relação dos indivíduos mais altos, com pés maiores. É uma tendência mundial”, diz Andrade. Tanto é uma tendência que, entre os adolescentes. “É normal, pé grande é normal”, diz Maíra Fernandes, estudante. “Eu calço 39. Muitas amigas minhas também calçam e não têm vergonha de ter pé grande”, diz Jéssica Salles, estudante. Uma boa forma de avaliar se um calçado vai ficar confortável é observar se sobra 1 cm entre o dedo maior e o final do sapato. Você acerta o passo e não corre o risco de comprar mais um daqueles pares que nunca saem do armário. Fonte: http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1162822-16022,00-ESPECIALISTAS+ENSINAM+A+COMPRAR+SAPATOS+SEM+ERRO.html Vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1037549-7823-ESPECIALISTAS+DAO+DICAS+QUE+AJUDAM+A+NAO+ERRAR+NA+COMPRA+DO+SAPATO,00.html
"http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM990585-7823-BOTAS+DE+MODELOS+VARIADOS+ESTAO+EM+ALTA+NESTA+ESTACAO,00.html"

sábado, 2 de maio de 2009

Brasileiras compram sapato por impulso

Segundo pesquisa, mulheres gastam até R$ 215 por um par, independentemente do salário que ganham. Mulheres e sapatos. Uma relação de amor e dinheiro. Uma pesquisa revela que as brasileiras são impulsivas e gastam muito para se equilibrarem no salto. Os olhares são mesmo cheios de desejo. “Adoro sapato”, diz mulher.

Os sapatos exercem um verdadeiro fascínio sobre as mulheres.

Uma pesquisa feita em cinco estados brasileiros revelou que elas têm, em média, 32 pares.

E a imensa maioria, 89% das mulheres, confessa que compra sem necessidade, mas por impulso. A professora universitária Vanessa Tobias descobriu o que passa pela cabeça das mulheres neste momento. “Ela pensa, eu posso precisar desse sapato, mas não sei quando. Mas ela gostou tanto, ela se identificou tanto.

A mulher procura o perfeito”, explica a professora. E a perfeição, nesse caso, pode significar simplesmente beleza.

“Você acredita que 99% das mulheres procuram conforto na hora de comprar um calçado? Mas, na hora de decidir, elas optam pelo mais bonito, e não pelo mais confortável. Kaduige é um bom exemplo. Se o sapato for bonito... “Ah, não interessa, se machucar o pé, mas for bonito, eu levo”, diz Kaduige Sampaio, estudante. Muitas mulheres acreditam que o salto alto vale o sacrifício.

“Mulher quer se sentir poderosa, quer se sentir competitiva, sensual, charmosa”, diz Vanessa. E, para ter tudo isso, estão dispostas a pagar caro.

“As mulheres estão dispostas a pagar, independente do quanto elas recebem no final do mês, até R$ 215 por um par de calçados. “Gostando, eu pago”, diz senhora. “Até uns R$ 250.”

Vanessa fez a pesquisa inspirada no próprio closet. Ela mesma é uma colecionadora de sapatos. Tem mais de 80 pares expostos, como se fossem troféus. Alguns estão novinhos em folha. Outros foram usados uma ou duas vezes. Mas, na hora de pensar em abrir espaço na prateleira, Vanessa diz que todas as mulheres sofrem.

“Como é que uma mulher vai se desfazer do sapato do casamento? Ou vai se desfazer de um sapato de formatura? Ou o sapato que usou na primeira vez em que saiu com o homem da vida dela? Isso representa, na memória, uma emoção. É eu me desfazer de um filho, de um processo, de uma conquista. Algo muito importante para a mulher”, diz Vanessa.

Fonte: Jornal Hoje 01 de maio de 2009 - http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,16022-p-01052009,00.html

Tipos de sapatos

Não adianta. Os sapatos exercem sobre as mulheres uma força magnética. Basta passar em frente a uma vitrine, qualquer vitrine, que torcemos o pescoço, voltamos e, em questão de segundos nos imaginamos em cima daqueles saltos, fazendo o tipo femme fatale, ou sobre aquela sola baixinha e cheia de bossa, fazendo biquinho e jogando charme. E não é só olhar sapatos que nos faz bem. Falar sobre eles também é uma delícia. Veja algumas curiosidades sobre os quatro principais modelos de sapatos: Escarpins
Fechados, com saltos que vão do médio (6 cm) ao altíssimo (até 12 cm). Podem ter bico fino ou redondo. É presença obrigatória no guarda-roupa de qualquer mulher de estilo. Aliás, a trinca formada por escarpin preto, escarpin de alguma cor que não o preto e escarpin estampado é obrigatória no guarda-roupa. Cristhian Dior ajudou a popularizar esse modelo de sapato, quando, em plena II Guerra, lançou uma coleção que valorizava as formas femininas. As saias eram rodadas, a cintura bem marcada e os pés projetavam-se sobre saltos altos e bicos afinados. A vaidade feminina foi incentivada a re-aflorar. Em italiano, scarpa é sapato, scarpino seu diminutivo. Vem daí seu nome. Chanel
De formato alongado, com salto baixo e confortável, apenas uma tira no calcanhar e bicolor (marinho e cáqui). Esse foi o modelo desenvolvido por Raymond Massaro, em 1957, a pedido de Mademoiselle Coco Chanel. Ela queria que seu pé parecesse menor. E o pedido dela deve ter sido enfático, por que o modelo em questão opera esse verdadeiro milagre ótico graças ao seu bico em cor escura. A versão moderna do Chanel não respeita a combinação de cores original. O que impera é a ousadia. Até no formato. O bicolor foi surrupiado pelas sapatilhas. Quando for calçar um, lembre-se: ele diminui o pé. Em algumas mulheres de pés naturalmente pequenos, o efeito pode trazer um resultado esquisito... Sandálias Elas deixam os pés desnudos. Total ou parcialmente. Podem ter saltos ou serem totalmente retas. Algumas apresentam tiras, outras faixas, outras só um anelzinho para prender o dedo. O único ponto comum a todos os modelos é a presença de um solado. O resto... bem, o resto é o que a imaginação dos nossos gloriosos designers de sapato mandar. Historiadores já encontraram sandálias em escavações em todo o mundo. Dizem que o exemplar mais antigo tem cerca de 3 mil anos. Muitas das esculturas e representações gráficas presentes em museus como o Louvre e o British Museum mostram desde escravos até faraós calçando um par de sandálias. Os gregos, em especial, adoravam o look dedinhos de fora. O modelo must have do ano, gladiador, foi criação deles. Reza a lenda que foi a americana Diana Vreeland a primeira mulher do século XX a calçar uma sandália que deixava seus completamente à mostra. Ela era editora das revistas Vogue e Harper’s Bazaar. Um escândalo! Em sua biografia, ela revela que viu as sandálias pela primeira vez no Museu Erótico de Pompéia, em 1935. Bailarinas, ou sapatilhas Esse é mais um modelo que ganhou fama nos pés de Audrey Hepburn. Leve, baixinho e com os acabamentos mais variados e criativos, elas são claramente inspiradas nas sapatilhas de balé. A leveza do modelo passa certo ar de delicadeza e fragilidade. As parisienses simplesmente amam as sapatilhas. A tal ponto que, mesmo no inverno mais frio, elas caminham pelos grandes boulevares com um par, com ou sem meias, nos pés. Mas essa paixão tem explicação. Elas foram as primeiras a perceber que o sapato que compunha o uniforme das criadas tinha estilo e bem poderia ser incorporado às suas toilletes. Bastava um toque de graça e as mãos de bons sapateiros. Nos anos 50, a francesa Brigitte Bardot, ao lado de nossa musa, Audrey Hepburn, se mostrava bela e trigueira sobre sapatilhas usadas junto com calças capri. Lançaram a moda. E ela existe até hoje. Ficam lindas com as já mencionadas capri, skinnys, bermudas, shorts, mini-saias e vestidos curtos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Os Meus Sapatos Os meus sapatos são bonitos

E gostam muito de andar.

Quando eu vou para casa

Eles ficam contentes

Porque é para casa que eles gostam de ir: na rua têm frio e em casa está quentinho!

Os meus sapatos também gostam de baloiços

Mas eu corro corro muito

E eles cansam-se depressa!

Eu gosto dos meus sapatos

Eles são meus amigos

Quando eu vou para a cama

Eles ficam ao pé de mim a dormir Hugo Tavares