sábado, 2 de maio de 2009

Tipos de sapatos

Não adianta. Os sapatos exercem sobre as mulheres uma força magnética. Basta passar em frente a uma vitrine, qualquer vitrine, que torcemos o pescoço, voltamos e, em questão de segundos nos imaginamos em cima daqueles saltos, fazendo o tipo femme fatale, ou sobre aquela sola baixinha e cheia de bossa, fazendo biquinho e jogando charme. E não é só olhar sapatos que nos faz bem. Falar sobre eles também é uma delícia. Veja algumas curiosidades sobre os quatro principais modelos de sapatos: Escarpins
Fechados, com saltos que vão do médio (6 cm) ao altíssimo (até 12 cm). Podem ter bico fino ou redondo. É presença obrigatória no guarda-roupa de qualquer mulher de estilo. Aliás, a trinca formada por escarpin preto, escarpin de alguma cor que não o preto e escarpin estampado é obrigatória no guarda-roupa. Cristhian Dior ajudou a popularizar esse modelo de sapato, quando, em plena II Guerra, lançou uma coleção que valorizava as formas femininas. As saias eram rodadas, a cintura bem marcada e os pés projetavam-se sobre saltos altos e bicos afinados. A vaidade feminina foi incentivada a re-aflorar. Em italiano, scarpa é sapato, scarpino seu diminutivo. Vem daí seu nome. Chanel
De formato alongado, com salto baixo e confortável, apenas uma tira no calcanhar e bicolor (marinho e cáqui). Esse foi o modelo desenvolvido por Raymond Massaro, em 1957, a pedido de Mademoiselle Coco Chanel. Ela queria que seu pé parecesse menor. E o pedido dela deve ter sido enfático, por que o modelo em questão opera esse verdadeiro milagre ótico graças ao seu bico em cor escura. A versão moderna do Chanel não respeita a combinação de cores original. O que impera é a ousadia. Até no formato. O bicolor foi surrupiado pelas sapatilhas. Quando for calçar um, lembre-se: ele diminui o pé. Em algumas mulheres de pés naturalmente pequenos, o efeito pode trazer um resultado esquisito... Sandálias Elas deixam os pés desnudos. Total ou parcialmente. Podem ter saltos ou serem totalmente retas. Algumas apresentam tiras, outras faixas, outras só um anelzinho para prender o dedo. O único ponto comum a todos os modelos é a presença de um solado. O resto... bem, o resto é o que a imaginação dos nossos gloriosos designers de sapato mandar. Historiadores já encontraram sandálias em escavações em todo o mundo. Dizem que o exemplar mais antigo tem cerca de 3 mil anos. Muitas das esculturas e representações gráficas presentes em museus como o Louvre e o British Museum mostram desde escravos até faraós calçando um par de sandálias. Os gregos, em especial, adoravam o look dedinhos de fora. O modelo must have do ano, gladiador, foi criação deles. Reza a lenda que foi a americana Diana Vreeland a primeira mulher do século XX a calçar uma sandália que deixava seus completamente à mostra. Ela era editora das revistas Vogue e Harper’s Bazaar. Um escândalo! Em sua biografia, ela revela que viu as sandálias pela primeira vez no Museu Erótico de Pompéia, em 1935. Bailarinas, ou sapatilhas Esse é mais um modelo que ganhou fama nos pés de Audrey Hepburn. Leve, baixinho e com os acabamentos mais variados e criativos, elas são claramente inspiradas nas sapatilhas de balé. A leveza do modelo passa certo ar de delicadeza e fragilidade. As parisienses simplesmente amam as sapatilhas. A tal ponto que, mesmo no inverno mais frio, elas caminham pelos grandes boulevares com um par, com ou sem meias, nos pés. Mas essa paixão tem explicação. Elas foram as primeiras a perceber que o sapato que compunha o uniforme das criadas tinha estilo e bem poderia ser incorporado às suas toilletes. Bastava um toque de graça e as mãos de bons sapateiros. Nos anos 50, a francesa Brigitte Bardot, ao lado de nossa musa, Audrey Hepburn, se mostrava bela e trigueira sobre sapatilhas usadas junto com calças capri. Lançaram a moda. E ela existe até hoje. Ficam lindas com as já mencionadas capri, skinnys, bermudas, shorts, mini-saias e vestidos curtos.

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